quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sinto-me bem com as minhas roupas de dança?


O mundo da dança oriental é um mundo muito complexo. Falo exclusivamente para as mulheres: a dança torna-nos mais femininas, é certo! Senti-mo-nos mais bonitas connosco próprias, mais seguras, mais confiantes do nosso corpo.
Contudo não é só o molde do corpo que conta para nos sentirmos bem. Todo o processo de maquilhagem, roupagem, acessórios, etc... é importante para o produto final: a nossa dança! Tenho reparado com desagrado que nem sempre é fácil encontrar roupa de dança que nos fique bem sem salientar um pneu aqui ou ali, servir tanto no cinturão como no top, etc.. Contudo, podemos sempre mandar fazê-los por medida e para isso temos várias lojas que o podem fazer em Portugal!
Mesmo assim, nem sempre é fácil que fique mesmo, mesmo no ponto e muitas vezes temo-nos que nos sujeitar com o que há à venda no momento, o que nem sempre nos favorece. Falo, neste caso, nas partes de cima dos fatos, nos soutiens. Isto porque o meu peito é volumoso e e nem sempre é fácil encontrar fatos que me sirvam. Ou porque não suportam bem o peso, ou porque não cobrem a área que chegue, .... é uma tarefa que tento progressivamente ultrapassar com a confecção dos meus próprios fatos e/ou com ajuda externa.
Tenho a consciência que não sou a única, não neste caso em particular, mas no geral. Será que nos sentimos bem com a nossa roupa de dança oriental? o Soutien é uma parte fundamental na dança oriental. O decote é o que vai emoldurar o nosso rosto e se este não está ajuntado ao nosso peito, dá-nos um aspecto desleixado e pode inclusive ser desconfortável. Tenho notado esse desajuste em muitas bailarinas, isto acontece por várias razões que não vou aqui enumerar. Em questões de soutiens, aconselharam-me uma loja que queria aqui partilhar com vocês. O nome dela é "Copa de Damas" e está localizada no Porto e em Lisboa.


Esta loja preocupa-se em vender o tamanho correcto para o nosso tipo de peito. Para nós, tanto no quotidiano como na dança, penso que ter o tamanho certo de soutien irá ajudar tanto na nossa auto-estima como para nosso conforto. Assim, e prometendo uma futura ida a esta loja que caiu de céu, apenas vos digo: Sintam-se bonitas! Porque são!            

terça-feira, 14 de junho de 2011

16 # Mohamed Elmasseri



Mohamed Elmasseri chega-nos de Lisboa e é professor, coreógrafo e director artístico. Apresenta uma vasta experiência na arte da Dança Oriental, e é especialista em Dança Folclórica Oriental, baseando este seu estilo, em estilos distintos dependendo da região a que pertencem. Abrange desde os ritmos cheios de vida do interior do Egipto, até ao dramático Zar, do Norte de África, passando pelo delicado Khalije do Golfo Pérsico, especificamente apresentado por mulheres. Pratica e lecciona dança há 25anos, trabalhou nos lugares mais conceituados do Egipto, nomeadamente na Ópera do Egipto e na Televisão, assim como em diversas companhias de Teatro, sempre acompanhado pelos mais conceituados nomes do Egipto no que concerne esta arte.
Formou o seu grupo, o Elmasseri Group, actuando em diversos espectáculos na Alemanha, Itália e Canadá. Actualmente encontra-se em Portugal há dois anos, lecciona no Atheneu Comercial de Lisboa, e dá espectáculos frequentes com o Elmasseri Group, presentemente constituído por novas bailarinas já por si formadas.




Percurso da Vida

“ Desde os 9 anos não mais parei de dançar.”

Mohamed Elmasseri

Poder-se-à dizer com rigor que o jovem Mohamed aprendeu a dançar quase ao mesmo tempo que aprendeu a andar. Foi desde tenra idade, que os pais e irmãos de Mohamed se aperceberam do pendor artístico do jovem bailarino , que não desperdiçava ocasião para exibir junto da família as suas pequenas improvisações na dança e no teatro.

Em 1980, com apenas 9 anos, a sua irmã mais velha, Daulat, inscreve-o na “Escola de Ballet” do Cairo, onde foi acompanhado, desde os seus primeiros passos na Dança, por grandes nomes egípcios do Ballet Clássico, tal como a Drª Magda Haze, o DrºHazemate Yaya, o Drº Gamal Sale, e o Drº Yaya AbdelTaweb.

Devido à sua energia contagiante, empenho e disciplina, durante 9 anos, foi constantemente seleccionado pela “Escola de Ballet do Cairo”, para integrar um Grupo de Bailarinos, que se destacava quase quotidianamente em Shows Televisivos, Festivais, Saraus, festas e espectáculos dedicados a esta antiga arte tão apreciada no Egipto.

Foi o início dum assimilar, de toda uma Cultura da Dança, permitindo-lhe trazer-nos toda uma bagagem que só uma vida dedicada à Dança permitiria.

Por esta razão, a técnica e método de ensino do Professor, Bailarino e Coreógrafo, Mohamed Elmasseri serem tão expontâneas e naturais, como o simples e maravilhoso crescimento duma criança ou duma flor.

Desde criança até à idade dos 18 anos, participou em largas dezenas de Especáculos e peças de Teatro importantes, por essa razão, ser-nos-ia impossível enumerá-los a todos, especifiquemos então os mais importantes:

- “Elradewe” de Walidiawni

- “Ágáib” de Kamalnim

- “Elmalimbarbahall” de Mohamed Rill

- “Elsarkeldawali” deEsmityha




Em 1989, deu-se um novo ponto de viragem na sua carreira profissional e entrou para a “Escola de Redda” também no Cairo, escola esta especializada na Dança Folclórica, assim como na técnica da representação associada à dança folclórica.

Esta escola foi fundada pelo célebre Bailarino Egípcio Mamude Redda, nome conhecido em todo o Egipto, que teve como seguidor o mestre Elguidau Ramadan.

Mohamed Elmasseri especializa-se então em Dança Folclórica de todo o Egipto; desde o Saidi de Luxor, Assuão e outras regiões, passando pela Dança Núbia, do sul, Skandaram da Alexandria no Norte, Dança Tanta, Dança Faraónica, entre outras.

Em 1991, o Ministério da Cultura abre um Concurso para a formação de jovens coreógrafos e, é então com este curso, que o Mestre Mohamed Elmasseri formalizou a sua formação como coreógrafo e professor. Este curso teve a duração de três anos e a originalidade dum ensino no terreno, pois não se limitava à teoria, durante estes três anos viajaram por todo o Egipto, onde vivenciaram as tradições, os costumes, as festas, e as danças das várias gentes nas várias terras. Dando-se aqui novamente ênfase à Dança Oriental, à Dança Árabe e à Dança Folclórica, o que permitiu a sua especialização nestas vertentes da dança.

Para completar a sua formação em Dança, em 1993, responde a um Casting, e mais uma vez foi bafejado pela sorte, uma vez que passa a integrar o grupo da bailarina Canadiana, Diana Clinton. O mestre Mohamed pode então expandir os seus conhecimentos em dança experienciando a Dança Moderna, vindo a integrar um elenco de bailarinos que trabalhou para a Televisão, Teatro e para a famosa e prestigiada Ópera do Egipto. Por esta altura frequentou um Workshop de Dança Jazz, leccionado pelo Bailarino Walid Auni, vindo igualmente a realizar espectáculos com o mesmo.

Em 1996, forma o seu próprio grupo de dança egípcio, o “Elmasseri Group” constituido na origem por 8 Bailarinos. Actuaram no Egipto, sendo muito requisitado internacionalmente a nível do Folclore, actuando em Portugal, Alemanha e Itália.

Actualmente encontra-se a leccionar no Escola de Dança { EDSAE}


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